A Marinha Mercante é uma das actividades económicas de maior importância a nível mundial. Em Portugal, atingiu o apogeu no terceiro quartel do século XX quando, por mar, ainda se viajava e se transportava correio e mercadorias de forma significativa, como nos dizem os autores Luís Miguel Correia e Rui Reis, do livro "Marinha Mercante Portuguesa" e do texto da pagela da emissão filatélica dos CTT - Correios de Portugal lançados hoje, dia 29 de Maio.
Os navios escolhidos, para a emissão filatélica, resultam de uma pré-selecção efectuada pelos autores, que pretende ser representativa dos vários períodos relevantes da Marinha Mercante portuguesa nos últimos 100 anos. Assim temos: o Paquete Serpa Pinto (1940-1955); o Paquete Santa Maria (1953-1973), cuja história ficará para sempre ligada ao assalto por opositores dos regimes políticos portugueses e espanhóis; o Paquete Príncipe Perfeito (1961-1976), que assegurou as viagens regulares entre Lisboa e as ex-colónias; o Paquete Infante D. Henrique (1961-1988), o maior paquete português do século XX; o Graneleiro Cassinga (1971-1992), o primeiro grande navio de carga português especializado no transporte de minérios a granel; o Petroleiro Nogueira (1979-1986), um dos maiores navios portugueses de sempre e o primeiro do seu tipo construído em Portugal; e o Navio de cruzeiros World Explorer (2019- ), de exploração polar. A emissão tem trabalho de design gráfico de Colmeia Design, baseado em imagens de diversos arquivos, e a impressão foi de Cartor Security Printing, de França.
A edição do livro temático, da autoria de Luís Miguel Correia e Rui Reis, inclui as emissões filatélicas dos navios, lançada hoje, e a emissão dedicada à Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. É um trabalho de design gráfico de Hélder Soares, da Unidesign, e a impressão é de Orgal Impressores.
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