O Rio Tejo em Selos Postais

É um dos maiores rios da Península Ibérica, com cerca de 1100 km, com nascente em Espanha, na Serra de Albarracín, passando por centenas de localidades nos dois países, até desaguar a poucos quilómetros de Lisboa, na sua foz de S. Julião da Barra, no Oceano Atlântico. Tem sido tão maltratado ao longo dos últimos anos, pela incúria e ganância dos homens, com notícias constantes de poluição, de desastres ambientais, de radioactividade e outras formas de destruição. Mas agora tem uma emissão filatélica e edição de livro temático, lançados hoje pelos CTT - Correios de Portugal, para que as gerações vindouras possam ver como era este Rio Tejo.

São estes quatro selos e o bloco filatélico com um selo de €2,00, um trabalho de design gráfico de Folk Design, e impressão dos Correios da Bélgica - Bpost. Os selos representam: com o valor facial de €0,50, as Portas de Ródão, em Vila Velha de Ródão, com fotografia de Armando Frazão/Depositphotos/Fotobanco.pt, e a imagem de uma espiral de cronologia pós-paleolítica do Vale do Ocreza, de Mação, com foto de Sara Garcês/Instituto Terra e Memória; o selo de €0,70 mostra o Campino Ribatejano, numa fotografia de Amadeu Ferrari/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico, e a Ponte D. Luís I, em Santarém, com fotografia de Maurício Abreu/Getty Images; o selo de €0,80 mostra o Alfaiate (Recurvirostra avosetta) no Rio Tejo, em Vila Franca de Xira, com imagem de Sam Yeh/Getty Images, e na imagem de fundo o estuário do Tejo, na Ponta da Erva, em Vila Franca de Xira, numa fotografia de Maurício Abreu/Fotobanco.pt; e o selo de €0,85 representa uma embarcação tradicional do Rio Tejo, e a Torre VTS do Porto de Lisboa, imagens de Maurício Abreu/Fotobanco.pt.

O bloco apresenta duas imagens e épocas distintas do Tejo em Lisboa, uma gravura francesa de Pierre Aveline (1680-1720), da colecção da Biblioteca Nacional de Portugal, e a vista sobre a Praça do Comércio, com fotografia de Maurício Abreu/Fotobanco.pt.