A 27 de Setembro faria 95 anos o Comandante António Luciano Estácio dos Reis (1923-2018), que faleceu no dia 1 de Março deste ano, o Capitão-de-mar-e-guerra que esteve ligado ao Museu de Marinha, de Lisboa, onde foi seu director, mas também com parte da sua vida militar ligada ao mar e aos Draga-minas, e à ciência naval e património da Marinha Portuguesa.
No passado dia 27 deste mês foi realizada no Museu de Marinha uma homenagem ao Comandante Estácio dos Reis, com a inauguração da Exposição Temporária "À Procura da Arca Perdida. Comandante Estácio dos Reis (1923-2018)", que visitei hoje, dia 29 de Setembro, uma visita guiada no âmbito das Jornadas Europeias do Património, e que foi conduzida de forma extraordinária pelo Capitão-tenente Carlos Valentim, responsável pela concepção da exposição que estará patente ao público até dia 3 de Janeiro de 2019. A exposição revela a brilhante carreira militar e os diversos louvores e condecorações que recebeu ao longo da sua vida, mas também a outra parte do seu trabalho ligado ao estudo e produção de obra cultural e científica sobre os instrumentos de navegação.
Deve-se ao Comandante Estácio dos Reis a identificação do nónio de Florença, que se encontra no Museu de Ciência desta cidade italiana, o único nónio construído segundo o método de Pedro Nunes no século XVI. Esta homenagem agora realizada teve peça filatélica editada pelos CTT - Correios de Portugal, este sobrescrito comemorativo com carimbo alusivo à homenagem, com a emissão filatélica de 2016 "Petri Nonii Salaciensis Opera", selos que assinalaram os 450 anos da publicação. O Comandante Estácio dos Reis é o autor do livro "Medir Estrelas", de 1997, uma edição temática dos CTT - Correios de Portugal, entre outras obras publicadas noutras editoras.
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